Quais os tipos de perfil de investidor? Como definir meu perfil?

Você provavelmente já se deparou com a classificação de perfil de investidor: conservador, moderado, e agressivo. Existe uma diferença que determina quais ativos são mais indicados para cada pessoa.

Não é razoável recomendar um plano de previdência privada para alguém que está próximo de sua aposentadoria. De maneira similar, o jovem que busca um retorno em 5 anos deve evitar aplicações de curto-prazo.

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O que é perfil de investidor e por que é tão importante?

É uma classificação segundo o apetite de risco, capacidade de aportes, e experiência com diferentes classes de ativos. Investidores experientes tendem a absorver melhor as variações de mercado, portanto é importante conhecer seu perfil de investidor antes de elaborar sua carteira recomendada.

Quais são os tipos de perfil de investidor?

A classificação tradicional envolve três perfis de investidor básicos, porém nada impede um mix, contando com carteiras de diferentes objetivos e prazos.

Perfil de investidor conservador

O investidor com perfil conservador deve alocar a maior parte de sua carteira em ativos de baixo risco. Ao evitar as oscilações de mercado, o objetivo desse investidor é a manutenção do poder de compra ao longo do tempo, arriscando o mínimo possível.

Ativos com menor variação na cotação incluem a renda fixa, ouro, e imóveis para locação. Esse tipo de investidor busca previsibilidade e pouca oscilação nos ativos.

Perfil de investidor moderado

Para o investidor de perfil moderado existe um balanço maior entre risco e retorno. Por exemplo, ações de empresas pagadoras de dividendos e fundos imobiliários se encaixam bem ao oferecer certa previsibilidade de retornos.

Ao mesmo tempo, uma parte menor dos investimentos deve buscar o maior retorno potencial. Isso inclui renda variável, fundos multimercados, e moedas, ideais para maximizar a rentabilidade, mantendo um nível moderado de risco.

Perfil de investidor arrojado

O perfil de investidor arrojado está intimamente ligado ao risco, a capacidade de administrar grandes variações nas cotações. Além disso, conta com um nível de conhecimento mais avançado em finanças.

Nesse perfil de investidor funcionam bem as criptomoedas, operações de alavancagem, contratos derivativos, além das ações de empresas, inclusive no exterior. Dessa forma, a carteira busca maximizar o retorno, distribuindo o risco em diferentes classes de ativos.

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Outros tipos de investidor

Deve ficar claro que essa classificação não impede, por exemplo, o investidor conservador de aplicar 2% ou 4% de seu patrimônio em criptomoedas. Na ponta oposta, é comum encontrar aplicações de renda fixa na carteira de investidores experientes e com perfil arrojado.

Ou seja, cada pessoa deverá encontrar um modelo que melhor se adapte às suas necessidades, evitando seguir cegamente “receitas de bolo”, ou mesmo recomendações de influenciadores e assessores de investimento.

O tipo de investidor pode mudar com o tempo?

Sim, o perfil de investidor muda conforme a disponibilidade de aplicar recursos, ou possibilidade de realizar resgates no curto e médio prazo. 

Por exemplo, se uma pessoa acumulou durante alguns anos para adquirir um imóvel, é possível que sua carteira mude para um perfil arrojado, pois já conta com a segurança de um ativo no patrimônio.

Como descobrir meu perfil de investidor?

Existem diversos testes gratuitos para descobrir seu perfil de investidor na internet. Como regra geral, se você não se sente confiante com determinada classe de ativos, o ideal é iniciar com uma exposição pequena.

Desse modo, mesmo investidores com perfil conservador podem experimentar e interagir com ativos além da renda fixa, que ajudam a reduzir o risco da carteira. Ao adicionar uma pequena fatia de exposição em renda variável, a tendência é um aumento no retorno potencial de longo prazo.

Conclusão

O investidor não deve limitar seu conhecimento e experiência, embora seja prudente respeitar a exposição a cada classe de ativos conforme sua oscilação média de cotação.

É através do estudo e prática que se adquire a confiança necessária para evoluir, e assim buscar maximizar o retorno dos investimentos conforme seu perfil de risco.

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